segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sem Título (Pt. 5)


Somos uma geração sem uma Grande Guerra.
Uma geração sem uma Grande Depressão.
Nossa guerra é espiritual.
E nossa depressão são nossas vidas.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Individualismo



Nossos ouvidos recebem de forma negativa a palavra individualismo porque a confundimos com egoísmo, um vício que condenamos mesmo quando vive dentro de nós. Porém não é bom aceitar como verdade absoluta tudo o que aprendemos na infância. Convém refletir a respeito daquilo que pensamos saber.

O individualismo está relacionado à individualidade, ou seja, à capacidade de se reconhecer como unidade, ainda que integrada a um contexto maior – a família, o país, o planeta. Somos indivíduos com peculiaridades próprias, uma parte única em um universo composto de pessoas diferentes que partilham interesses comuns.

O individualismo considera legítimo cuidar dos próprios interesses – o que não significa, em hipótese alguma, prejudicar os direitos daqueles que nos cercam. O individualista tem uma noção clara dos seus limites. Sem essa consciência da fronteira que separa os direitos alheios dos seus, ele não conseguiria se distinguir do todo e perderia seu individualismo.

Nossa sociedade valoriza intensas trocas de sentimentos e idolatra as pessoas que se doam sem medida e incondicionalmente. Então, o individualista, que não se entusiasma em trocar, é visto com reservas. Trata-se de alguém que não espera muito dos outros e prefere dar pouco de si. Esse comportamento não é egoísmo, embora as pessoas cujas expectativas ele deixa de atender o vejam dessa forma.

Egoístas são os que defendem profundas trocas de experiências entre as pessoas para tirar vantagem, já que exigem muito e dão pouco. Como não sobrevivem sem isso, acusam de egoísmo quem não aceita as regras desse jogo de dar muito e receber pouco. O alvo em geral são os individualistas, que não se prestam a esse tipo de manobra. Aos egoístas não resta outra saída a não ser se aproveitar dos generosos – aqueles que não se importam em receber muito menos do que seu empenho em doar mereceria.

O egoísta diz "eu me amo" e gosta de apregoar que consegue suprir as próprias necessidades e ficar bem consigo mesmo. O objetivo desse discurso é esconder a vergonha que sente de sua total dependência – de atenções, de proteção, de companhia. Se fosse independente de fato, não precisaria tirar vantagem dos relacionamentos. Na verdade, gostaria de ser individualista, de ter força suficiente para bastar a si mesmo, de agüentar com dignidade as dores inerentes à vida, de poder escolher entre trocar ou não experiências. O individualista possui essa força, enquanto o egoísta o imita exibindo uma energia que não possui.

Por isso, o egoísta se apropria daquilo que não lhe pertence: precisa guardar uma cota extra para suprir sua incompetência em lidar com a vida. Faz isso não porque seja mau-caráter, mas porque é um fraco. Conhece suas limitações emocionais e padece de inveja dos que são verdadeiramente independentes. Tenta incorporar suas atitudes e até convence muita gente de sua independência. Mas não engana a si mesmo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Submetralhadora Thompson


Eu tenho um enorme fascínio por essa arma, conhecida vulgarmente como "mertalhadora Tommy", foi popular tanto entre soldados quanto entre gângsteres norte-americanos nos anos 30 e 40.

Especificações:

Thompson SMG
Chance básica: 15%
Dano: 1d10 +2
Alcance: 50 metros
Ataques por rodada: 1 ou rajada de 20
Capacidade de munição: 20 (tambor)
Hit Points: 8
Mal-function: 99
Barulho: Moderado
Velocidade de recarga: 1 tambor por round
Munição: Comum
Peso: 5.250 kg (vazia) - 6 Kg (carregada)