quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sem Título (Pt. 13)



"Você acha que só porque respira, mija e caga, está vivo?
Você se agarra à vida como se sua vida valesse a pena!
A sua vida vale a pena ser vivida? Vale?
Vai ver você morreu a muito mais tempo, só não percebeu ainda."

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sem Título (Pt. 12)



"Se você está morrendo, todo mundo passa a te amar."

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sem Título (Pt. 11)


"Qualquer um pode odiar a humanidade depois de levar um tiro. É necessário um grande homem para odiá-la antes."

sábado, 4 de dezembro de 2010

Teoria do Caos


Desde que surgiu como uma estrutura de idéias articuladas, na década de 60, a teoria do Caos tem suscitado novos, amplos e formidáveis debates sobre as relações de causa e efeito que regem o Universo. Durante séculos, os cientistas analisaram os fenômenos exclusivamente à luz da leis da física clássica. Nas últimas décadas, no entanto, novas experiências indicaram que pequenos desvios nas condições iniciais de um processo são capazes de alterá-lo radicalmente com o decorrer do tempo. Trata-se do já famoso "efeito-borboleta". De acordo com essa fórmula-provérbio, o bater de asas do inseto, na Ásia, pode determinar ou impedir a ocorrência de uma terrível tempestade nos Estados Unidos. Com base em novos estudos, percebe-se que uma incrível e sutil ordem microscópica de relações está presente onde antes presumia-se que houvesse apenas o caos.Todos os eventos, dos mais corriqueiros aos mais complexos, obedecem a esse fantástico sistema anônimo de organização. Dessa forma, o funcionamento do coração de um pato, o regime de chuvas em uma floresta tropical e os ciclos translacionais dos planetas têm algo em comum. São processos regulados por micro-fatores que escapam aos diagnósticos convencionais do veterinário, do meteorologista e do astrônomo. Muitas vezes, os caprichos dessa ordem mal compreendida são responsáveis por assustadoras manifestações do imponderável. Por que choveu tanto nesse mês de estiagem? Por que ocorreu tal mutação genética? Por que, chutada da linha de fundo, a bola tomou tal efeito e caiu dentro do gol?Esses novos e até fantasmagóricos conceitos têm sido largamente utilizados na explicação de fenômenos físicos.Especialistas ligados às ciências humanas, entretanto, identificam o "dedo" do caos em revoluções políticas, em transformações econômica e na modificação de costumes e regras morais. O grito entusiasmado de um desconhecido na multidão, disparado no milésimo de segundo apropriado, pode ser o último e vital elemento necessário à deflagração de um conflito armado. A foto de uma artista nua, ou de um simples beijo, pode detonar irreversíveis processos de alteração na maneira de um povo conceber o sexo e a intimidade.Nos últimos anos, o desenvolvimento dos computadores tem proporcionado uma rápida evolução no conhecimento dos modelos que determinam a "bagunça" da grande casa cósmica. A capacidade de realizar milhões de cálculos em poucos segundos, permite às máquinas encontrar padrões precisos em acontecimentos antes tidos como aleatórios. O grande desafio de hoje é empreender a viagem de volta dos redemoinhos fractais de infinitas profundidades. Trata-se de decifrar a ordem invisível e ampliar o ínfimo controle do homem sobre a natureza.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Revólver


O filme trata sobre o Ego, aquele mesmo estudado por Freud e Jung, mas que com a abordagem de Guy Ritchie e com os efeitos "Rock'n'Roll" do cinema, fica acessível à compreensão de qualquer um.
Calma! Não temos no filme, a briga entre ID e Superego, mediada pelo Ego.
O filme tenta apenas abrir os olhos daqueles que não conhecem o Ego e portanto não conseguem trabalhá-lo e monta uma estratégia para que separemos este de "nós".
Quem assistiu Clube da Luta não pode deixar de ver Revólver.


Sinopse: Jake Green (Jason Statham) é um apostador conhecido por ganhar sempre. Por isso, é impedido de apostar na maioria dos cassinos. Jake acumulou tantos prêmios ao longo da vida que é o único cliente do seu irmão mais velho, Billy (Andrew Howard), gerente de um banco. Uma noite, Jake, Billy e Joe são convidados a participar de uma jogatina particular onde Jake deve perder para Dorothy Macha (Ray Liotta), chefão do crime local que adora jogar e sempre ganha não pela sorte, ou habilidades, mas porque todos têm medo de vencê-lo, exceto Jake que, além de não deixar o chefão vencer, ainda faz de tudo para insultá-lo. Jake e os irmãos acabam trabalhando para outros irmãos, Avi (André Benjamin) e Zack (Vincent Pastore).

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Solidão


"Quando criança, sentia-me solitário e o sou ainda hoje, pois sei e devo dizer aos outros coisas que aparentemente não conhecem ou não querem conhecer. A solidão não significa a ausência de pessoas à nossa volta, mas sim o fato de não podermos comunicar-lhes as coisas que julgamos importantes, ou mostrar-lhes o valor de pensamentos que lhes parecem improváveis."

Carl Gustav Jung em "Memórias, Sonhos e Reflexões"

Sem Título (Pt. 10)


"Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Filantropia


Hoje em dia existem duas maneiras fáceis de ser famoso:
1ª: Apareça na TV defendendo alguma causa;
2ª: Mostre seu lado solidário e seja filantropo.

A maneira mais hipócrita de notóriedade é a filantropia.
Os "amigos do bem" são em sua maioria aristocratas que realizam eventos para afirmarem sua auto-devoção aos probres sofridos do mundo.
Um caso famoso de "filantropia" foi o do cantor inglês Sting, em 10 de dezembro 2004 ele realizou uma festa em sua mansão com o objetivo de arrecadar fundos para "Salvar a Floresta Amazônica".
No evento diversas celebridades compareceram fora amigos ricos do cantor, o total arrecadado foi de 24500,0000,00 milhões de euros, o grande "ás" da coisa foi que o estado brasileiro nunca chegou a receber um centavo se quer desse dinheiro.
Para alguém que quer salvar o meio ambiente ele até que investe e muito em si mesmo.

"Segundo dados recentes da UNESCO, somente 20% do total de doações arrecadado durante a campanha Criança Esperança vai para as instituições infantis, o que ocorre com o resto do dinheiro é um mistério.", afirma George Mordekai, professor de economia da PUC RS.
Há também outra situação bem comum, quando ocorre alguma coisa com a elite e vira notícia começam a aparecem mil pessoas de bom coração, sempre dispostos a fazer de tudo para ajudar.

Não se deixe enganar, em 2001 quando ocorreu o 11 de Setembro todos os norte americanos fizeram um minuto de silêncio para cada vida perdida na tragédia, no entanto quantos minutos de silêncio fazem eles para ás cinco mil crianças que morrem no mundo diariamente?
O Acontecimento que sempre recebe destaque na mídia é a morte de alguém por causa da violência, quando a pessoa pertence á classe alta geralmente é justificável sua morte, então alguém decide ser o "bom homem" e organizar uma passeata pela paz.

Esses bem feitores são todos executivos, empresários,advogados e etc.
Mais uma vez a grande causa não é o fato da morte trágica e sim a auto-promoção, e funciona não é?
Fulano se torna da noite para o dia a melhor pessoa da cidade, sempre parabenizado e agradecido pelas pessoas, pode até concorrer á algum cargo público já que o povo o ama tanto.

Seja inteligente, não deixe que o mundo te cegue mostrando esse falso moralismo, procure a verdade aonde quer que ela esteja.
Não se apegue ao que a mídia mostra, ao que parece certo, busque sempre sua própria certeza, na vida muitas coisas não são o que parecem.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sem Título (Pt. 9)


"Nada está tão ruim que não possa piorar."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sem Título (Pt. 8)


"Apenas depois que você perder tudo é que você esta livre para fazer qualquer coisa."

domingo, 24 de outubro de 2010

Otimismo?


Ouço muitas pessoas dizendo que devemos ser otimistas e acreditar que aquilo que almejamos será alcançado. Mas será que acreditar nisso é realmente uma vantagem?
Acredito que por vezes nosso otimismo só faz aumentar mais a profundidade do poço que inevitavelmente teremos que cair. Trocando em miúdos: o otimismo, nada mais, nada menos, cria em nós a expectativa de que todos os nossos sonhos se concretizarão. O que, claro, não é verdade.
Ao sermos pessimistas, nos preparamos sempre para os baques. O que acaba amenizando um pouco o impacto deles em nós. Isso sem falar que, teoricamente, achando que algo não dará certo, um pessimista se esforçará mais para alcançar seu objetivo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sem Título (Pt. 6)


"Você não é o seu emprego. Você não é quanto dinheiro você tem no banco. Você não é o carro que você dirige. Você não é o conteúdo da sua carteira. Você não é as calças cáqui que veste. Você é toda merda ambulante do mundo."

sábado, 9 de outubro de 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Os Dez Mandamentos do Pessimismo



1 – Hoje é um dia de muita ralação e não vejo a hora dele acabar. Acordei de ressaca e lembro que na semana passada fui vítima de um assalto. Um passarinho defecou em minha cabeça. E, só de pensar que amanhã tenho que trabalhar de novo, já fico doente.

2 – Você é incapaz de tomar suas próprias decisões. Escute as pessoas quando elas tentam desencorajá-lo de fazer algo, pois você não é capaz de fazer nada direito.

3 – Quando alguém disser a você “bom dia” responda com um sonoro “o quê tem de bom?”. Irradie o mau humor a todos que se aproximarem de você. Ter pessoas felizes a seu lado só faz você se sentir ainda mais rancoroso.

4 – Espere pelas outras pessoas. Mesmo que elas demorem, não faça nada antes das outras pessoas chegarem. Lembre-se: você não é capaz!

5 – Não se preocupe com o tempo, ele é seu amigo. Chegue sempre atrasado, afinal de contas, você estava dormindo. E não se preocupe quando dizem que “tempo é dinheiro”: você nunca terá!

6 – Use e abuse do seu corpo, aproveite enquanto ainda está vivo. Faça sexo com o maior número de parceiras que puder e não se preocupe em se proteger. Beba muito! Fume bastante! Coma muita carne vermelha e aumente o seu colesterol, afinal de contas, existe o colesterol bom e mau, com certeza um dos dois você tem! E não se esqueça de nunca andar a pé. Pra que andar a pé se eu posso ir de carro/moto?

7 – Paciência é para os fracos, pois quem espera sempre cansa. Se te fizerem esperar por mais de 5 minutos, ligue para essa pessoa e xingue-a: pelo menos você descarrega a sua raiva em alguém.

8 – Seja extravagante e cometa desperdício. Quem não extravaza, fica estressado, e voce não quer ficar estressado. E esse papo que o a água do mundo vai acabar é bobagem de quem não tem nada melhor pra fazer: lave o seu carro na hora que bem entender!

9 – Faça uma avaliação da sua vida quando estiver bêbado: verá que ainda não bebeu o suficiente e que, para começar a filosofar, você ainda precisa de muita cachaça! Verás que continuar com aquela baranga da sua esposa não vai te levar a lugar algum. É melhor gastar o dinheiro em um puteiro do que gastar em casa. E sai até mais barato, acredite.

10 – Quando tomar uma decisão, vá fundo: pois essa será provavelmente a primeira e última vez que terá feito isso.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sem Título (Pt. 5)


Somos uma geração sem uma Grande Guerra.
Uma geração sem uma Grande Depressão.
Nossa guerra é espiritual.
E nossa depressão são nossas vidas.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Individualismo



Nossos ouvidos recebem de forma negativa a palavra individualismo porque a confundimos com egoísmo, um vício que condenamos mesmo quando vive dentro de nós. Porém não é bom aceitar como verdade absoluta tudo o que aprendemos na infância. Convém refletir a respeito daquilo que pensamos saber.

O individualismo está relacionado à individualidade, ou seja, à capacidade de se reconhecer como unidade, ainda que integrada a um contexto maior – a família, o país, o planeta. Somos indivíduos com peculiaridades próprias, uma parte única em um universo composto de pessoas diferentes que partilham interesses comuns.

O individualismo considera legítimo cuidar dos próprios interesses – o que não significa, em hipótese alguma, prejudicar os direitos daqueles que nos cercam. O individualista tem uma noção clara dos seus limites. Sem essa consciência da fronteira que separa os direitos alheios dos seus, ele não conseguiria se distinguir do todo e perderia seu individualismo.

Nossa sociedade valoriza intensas trocas de sentimentos e idolatra as pessoas que se doam sem medida e incondicionalmente. Então, o individualista, que não se entusiasma em trocar, é visto com reservas. Trata-se de alguém que não espera muito dos outros e prefere dar pouco de si. Esse comportamento não é egoísmo, embora as pessoas cujas expectativas ele deixa de atender o vejam dessa forma.

Egoístas são os que defendem profundas trocas de experiências entre as pessoas para tirar vantagem, já que exigem muito e dão pouco. Como não sobrevivem sem isso, acusam de egoísmo quem não aceita as regras desse jogo de dar muito e receber pouco. O alvo em geral são os individualistas, que não se prestam a esse tipo de manobra. Aos egoístas não resta outra saída a não ser se aproveitar dos generosos – aqueles que não se importam em receber muito menos do que seu empenho em doar mereceria.

O egoísta diz "eu me amo" e gosta de apregoar que consegue suprir as próprias necessidades e ficar bem consigo mesmo. O objetivo desse discurso é esconder a vergonha que sente de sua total dependência – de atenções, de proteção, de companhia. Se fosse independente de fato, não precisaria tirar vantagem dos relacionamentos. Na verdade, gostaria de ser individualista, de ter força suficiente para bastar a si mesmo, de agüentar com dignidade as dores inerentes à vida, de poder escolher entre trocar ou não experiências. O individualista possui essa força, enquanto o egoísta o imita exibindo uma energia que não possui.

Por isso, o egoísta se apropria daquilo que não lhe pertence: precisa guardar uma cota extra para suprir sua incompetência em lidar com a vida. Faz isso não porque seja mau-caráter, mas porque é um fraco. Conhece suas limitações emocionais e padece de inveja dos que são verdadeiramente independentes. Tenta incorporar suas atitudes e até convence muita gente de sua independência. Mas não engana a si mesmo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Submetralhadora Thompson


Eu tenho um enorme fascínio por essa arma, conhecida vulgarmente como "mertalhadora Tommy", foi popular tanto entre soldados quanto entre gângsteres norte-americanos nos anos 30 e 40.

Especificações:

Thompson SMG
Chance básica: 15%
Dano: 1d10 +2
Alcance: 50 metros
Ataques por rodada: 1 ou rajada de 20
Capacidade de munição: 20 (tambor)
Hit Points: 8
Mal-function: 99
Barulho: Moderado
Velocidade de recarga: 1 tambor por round
Munição: Comum
Peso: 5.250 kg (vazia) - 6 Kg (carregada)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quem realmente somos?


A maioria de nós nasce e morre transitando por esta vida como se de um palco se tratasse. Porque somos todos atores, não só porque representamos papéis, mas porque usamos máscaras que nos transformam naquilo que queremos ou aprendemos a ser.

Desde o momento em que nascemos que estamos sujeitos ao processo de socialização, que muitas vezes se inicia no ato de cortar o cordão umbilical. A partir daí são-nos ensinados valores, códigos de conduta e aplicados castigos a comportamentos considerados desviantes pela sociedade. Quando nascemos, a nossa mente está vazia. Começamos a enchê-la com o que temos ao nosso redor, aprendemos e apreendemos aquilo que nos facultam, que será o que vigora na sociedade e na época em que vivemos. Mais tarde, quando começamos a ter capacidades para agir por conta própria, fazemos nos limites daquilo que nos é permitido, que aprendemos como sendo certo ou errado e enraizamos fortemente na nossa consciência.

Aquilo que somos hoje, não é mais que massa moldada na mesma forma onde o foram todos os membros da sociedade em que vivemos: a língua que falamos, o vestuário que vestimos, as leis a que obedecemos, etc.. Consoante o lugar e o tempo assim esta moldagem é mais ou menos rígida, mas o fato é que nos tormamos não naquilo que verdadeiramente somos, mas naquilo que a sociedade espera que sejamos, sob pena de sermos considerados marginais e de nos serem aplicadas medidas de coação que variam desde a simples reprovação a penas de prisão.

Representamos diariamente papéis: somos pais, filhos, professores, alunos, jardineiros, economistas, compradores, vendedores, velhos, jovens... Todos estes papéis têm características comuns e únicas que os tornam perfeitamente definidos: todos os pais se comportam de determinada forma que não se coaduna com o comportamento dos seus filhos, ou mesmo deles próprios enquanto filhos, o mesmo acontecendo com os alunos e professores, com os velhos e com os jovens. É esperado que se atue de acordo com o papel que se detem e normalmente sabemos de cor, pois levamos a vida a aprender como o representar.

Mas, mais do que aprender comportamentos, aprendemos o conceito do certo e do errado, do bonito e do feio, do bom e do mau, do rude e do elegante, etc.. Moldamos a nossa consciência de forma a tornar-se parte de uma muito maior, a da sociedade como um todo. Deixamos de poder ser apenas um indivíduo para passar a ser uma célula de um corpo único, do qual fazem parte outros seres humanos. O que seríamos se fossemos nós próprios? Ou melhor, o que é ser nós próprios? Será que em alguma circunstância estivemos livres da influência do que aprendemos?

Porém, todo o ser humano existe individualmente. Existe algo que ainda se mantém intacto dentro dele: a sua identidade. O que acontece é que na maioria das vezes está adormecida, foi chutada para o fundo do nosso ser e é tão constantemente empurrada para dentro pelo nosso consciente que nos esquecemos de qual ela é. Pensamos até que somos aquilo que aparentamos ser, enganamo-nos a nós mesmos. Muitas vezes a nossa verdadeira identidade é tão diferente daquela que ostentamos que se gera um conflito com consequências nefastas como depressões, doenças somáticas, desiquilíbrios emocionais e comportamentos considerados desadequados pelas normas sociais em vigor. É que geralmente o inconsciente tem mais força que o consciente e aquilo que empurramos para o dentro é repelido para fora com maior intensidade. Mas na medida em que não aprendemos a lidar com isso, nem sequer sabemos interpretar o que nos está a acontecer. Então recorremos a terapêutas, tomamos medicamentos, procuramos conselhos de amigos, etc, sempre na tentativa de repôr a normalidade, quando por vezes a normalidade que ambicionamos é construída com base numa identidade falsa. Recusamo-nos a deixar a máscara que vestimos, pois não sabemos viver sem ela. Por isso somos toda a vida atores, mesmo sem termos consciência disso. E dizem algumas pessoas que não têm veia artística!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sem Título (Pt. 4)


"Quando não se fazem perguntas, não se ouvem mentiras."

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sem Título (Pt. 3)


"Esta é sua vida e ela está acabando a cada minuto."

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sem Título (Pt. 2)


"Escutem aqui, vermes. Vocês não são especiais. Vocês não são um belo ou único floco de neve. Vocês são feitos da mesma matéria orgânica em decomposição como tudo no mundo."

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Aviso:


"Se você está lendo isso, então isto é para você. Cada segundo perdido lendo este texto inútil é outro segundo a menos da sua vida. Você não tem outras coisas para fazer? A sua vida é tão vazia que você honestamente não consegue pensar numa maneira melhor de vive-la? Ou você fica tão impressionado com a autoridade daqueles que a exercem sobre você? Você lê tudo o que deveria ler? Você pensa tudo o que deveria pensar? Compra tudo o que lhe dizem pra comprar? Saia do seu apartamento. Encontre alguém do sexo oposto. Pare de comprar tanto e se masturbar tanto. Peça demissão. Comece a brigar. Prove que está vivo. Se você não fizer valer pelo seu lado humano você se tornará apenas mais um numero. Você foi avisado."

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sem Título (Pt. 1)


"A forma mortal revela a verdadeira crueldade e isola-me da realidade,
mas eu estou me perguntando: qual é a realidade: um sonho? (...)"

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Nyktalgia


All the colours bid farewell, the contours as well.during my sleep.

With the sunset it will return creeping.
Nothingness, as far, as every eye has reached,
is all I see, as I re-awake at the solstice.

All the buried stars I've left behind,
built my shape of existence - like never to be there.
The gaping emptiness, surrounded by its despairing silence,
awaits me in an unanimated room, full of neverending delusions.

No light, is my delight.

Damned, for being imprisoned in deepest black.
Unable to escape from the deluge of sorrow - like onward to the gallows.
This petrified atmosphere, could be the sign for the final end.
.by facing the mirror of total death.

To be constantly followed, through this bitter loneliness without feelings,
I'm fruitlessly searching, for something that releases me.
Sadness is spreading again, but not only while dusk.
.and so the anguish continues.

Dead - the only way I can live.

The mood went weaker and weaker,'til it conclusively died.
Eternal pain leads me on my path to salvation.
No fear for blood, when the inner decay announces,
that I won't exist any longer.

Exitus Letalis